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Jornal Clarke

Domingo, 09 de Novembro de 2025
RENAN RENDROP – O DJ QUE TÁ VIRANDO O JOGO E NÃO TEM MEDO DE JOGAR!

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RENAN RENDROP – O DJ QUE TÁ VIRANDO O JOGO E NÃO TEM MEDO DE JOGAR!

Cenário musical

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No meio de uma cena que pulsa beats e egos, surge Rendrop, um nome que vem fazendo barulho – e não só nos alto-falantes. O DJ, que vem ocupando espaços em eventos de peso, chegou com sede de palco, set novo na agulha e uma visão artística afiada. A gente bateu um papo direto e reto com ele. Sem enrolação, sem filtro. Só verdade.

EXCLUSIVA COM RENDROP: QUEM TEM OUVIDO, QUE OUÇA!

Como tudo começou?
“Foi orgânico. Comecei como público, era o cara que ficava grudado na frente da cabine olhando tudo. Via os DJs controlando a pista como maestro controla orquestra e me perguntava: ‘por que não eu?’. A ideia cresceu comigo. Quando resolvi estudar, não tinha grana sobrando, mas investi mesmo assim. Virei noites testando música, vendo tutoriais, editando no notebook velho. Quando subi o primeiro set no SoundCloud, senti que tava colocando uma parte de mim no mundo.”

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O que mudou na cena?
“Antes era tudo mais segmentado, cada DJ com sua vertente, seu gueto. Agora a galera mistura geral, quebra padrões, coloca funk em cima de trance, samba com deep. E tá tudo bem! Essa liberdade é o que move a nova geração. O lado ruim? Tem espaço, mas ainda existe muita panelinha e pouco incentivo pra quem tá começando fora dos grandes centros.”

Planos reais pra 2025/2026?
“Quero sair da bolha. Tocar fora do estado, me conectar com produtores de fora do país, lançar meu primeiro EP autoral. Quero viver da música, mas com identidade. Não quero ser só mais um DJ que faz o que o algoritmo manda. Quero tocar nas pistas porque o público reconhece minha essência, não porque sou tendência passageira.”

Spoiler de projeto?
“Tô preparando um conteúdo audiovisual mais imersivo. Vai além da música — envolve performance, luz, narrativa. Tipo um mini espetáculo, sabe? Quero que o público se sinta dentro do set, como se cada track contasse uma parte da minha história. Também tô aprendendo sobre mixagem analógica, porque quero resgatar o feeling das antigas e misturar com o digital moderno.”

Sua trajetória:
“Já toquei de graça, já toquei por 50 reais, já toquei pra 5 pessoas e pra 500. Tudo isso me ensinou a respeitar o processo. Cada gig foi um degrau. Hoje sei que não é só sobre talento, é sobre consistência, visão e gente que te impulsiona. Sem a galera que acredita em mim, eu não estaria aqui. É uma caminhada solitária às vezes, mas os que ficam, fazem valer.”

Novidade misteriosa?
“Estamos articulando um evento independente, algo mais íntimo, feito por DJs pra DJs e pro público real. Nada de line de ego. Line de vibe. Quero criar uma experiência que seja mais do que uma noite de festa: que seja um portal. Se rolar, São Carlos vai ver algo que nunca viu.”

Fofoca dos bastidores?
“Tem muito DJ que só consegue espaço porque tem contato, não porque entrega. Já vi talento real ser engavetado por falta de visibilidade. E tem festa que paga o influenciador e esquece o artista que move a pista. Falta respeito. Mas a gente tá aqui pra mudar isso. A base treme quando o som é verdadeiro.”

Rivalidade no meio?
“Tem, claro. Mas eu não perco tempo tentando provar nada pra ninguém. O tempo mostra quem é de verdade. Enquanto uns compram seguidores, eu tô ganhando olhares no dancefloor. E pra mim, isso vale mais. Meu foco é ser lembrado como alguém que construiu com ética, com som bom e com propósito.”

Perrengue chique?
“Teve uma gig numa chácara, energia caiu no meio do set. Fiquei só com a iluminação do carro e o som rolando pelo Bluetooth improvisado. Foi caos, mas a galera dançou até o fim. No outro dia, todo mundo falando que foi a melhor vibe do rolê. A real é que o improviso também tem alma.”

🎤 Conselho pra quem quer começar:
“Não espere a estrutura perfeita. Comece com o que tem. O fone pode ser velho, o notebook pode travar, mas se o som for sincero, vai tocar alguém. Não se compare com quem começou antes ou tem mais grana. Cada um tem seu tempo. E nunca, nunca mesmo, suba num palco só pra ser visto — suba porque tem algo pra dizer.”


Rendrop tá em ascensão. Ele não quer só fazer som – ele quer mudar o jogo. E tá conseguindo. Quem estiver dormindo agora, vai acordar na pista ao som dele.

FONTE/CRÉDITOS: Francisco Oliver
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Imprensa digital
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